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É um espelho deste agora - transformativo, incomodativo, reacionário. Em 2021, a série idealizada por Justin Amorim estrelou no ecrã a realidade pública de uma geração mais jovem e com ela arrastou todas as outras questões que não se prende com a idade, mas com cada um de nós.
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Ele é o melhor ouvinte dela, o menos julgador e mais empático, ela tem o dom de estar lá para ele nos momentos certos e é uma ótima gestora de crises. Conheceram-se no filme que ele realizou e ela protagonizou e desde então ocupam papéis principais na vida um do outro.
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São os nomes da Moda do agora. Não 'na', mas 'da' – foco no a!igo, estes modelos masculinos já provaram que não são tendência passageira. Com currículos além-fronteiras, mas pés assentes nas origens luso, simbolizam o que gostaríamos que o futuro da indústria fosse: perseverança, foco e mudança.
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A Moda não estava nos planos, mas hoje entre as passerelles das principais capitais mundiais e campanhas como a de Givenchy Beauty, Carla rendeu-se ao seu papel na indústria. O de uma modelo além de um cabide: opinativa, camaleónica, energética.
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“Tu não te ofendas. Mas assim ao longe, ao longe as nossas caras até são parecidas”- solta Rita Blanco a Carolina Amaral logo no início da chamada de zoom, uma em Lisboa a outra em Guimarães, e que bonitas são as similaridades que encurtam a distância entre aqueles que gostamos.
Os nomes podem ser ainda desconhecidos, já o talento é o mesmo que fez a indústria andar para a frente desde os primórdios. Na última edição da ModaLisboa lançámos o desafio global: procurávamos novos criativos a quem passar páginas em branco da SOLO. Igor, José, Margarida e Marta responderam ao repto com o que têm de melhor, a inovação, a coragem, a unicidade. Este é o resultado que dita o futuro. Estas são as imagens de quem sonha no agora.
Falar com Daniela Ruah é como entrar num caldeirão qualquer de uma poção mágica onde o sorriso soa a conforto, as frases saem no tom certo, os pensamentos fluem com uma naturalidade que nos faz desligar o zoom com uma sensação de bem-estar.
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São irmãos, mas veem-se como pai e filho. Armando é a inspiração derradeira, o maior conselheiro, o melhor amigo, aquele a quem Fernando segue todas as pisadas. O mais novo é o seu maior orgulho, o mais trabalhador, generoso, amigo do seu amigo. “Tudo o quero para mim quero para ele.”
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Hoje é um dos rostos mais consagrados da televisão portuguesa. Mas quem é Filomena Cautela?
Apresentadora, atriz, humorista, que paixões a movem e que causas defende?
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Não se fecha numa só categoria, num só projeto, num só futuro. Move-se à mesma velocidade do seu pulsar artístico, mas sente falta de mais pausas. É irrequieta, acelerada, calma e pensadora na mesma medida, diz que a Arte pode ser o todo ou o nada e esta conversa entre pares e amigos que se admiram foi tudo isso.
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Só não terminam as frases um do outro porque lhes acrescentam sempre pontos de interrogação. Questionadores natos, são colegas, amigos, admiradores, fontes inesgotáveis de mudança, motores para um mundo pensante onde o erro torna tudo melhor. Fica aqui também uma promessa escrita: se a atriz correr o risco de se tornar um fóssil, ele tem o dever de a avisar.
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As palavras importam, mudam vidas, e quando nos faltam as nossas é na voz dos outros que muitas vezes as/nos encontramos. “Queres casar comigo?” – estas são deles e têm engolido as conversas sobre Isabela e Carlos, desde que “o casal do momento” anunciou o “sim” com data marcada. Numa conversa que parte de excertos de textos partilhados pela atriz nas suas redes sociais, celebramos a maior de todas: o amor.
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Jéssica Pina soa diferente. No trompete ela canta. Na voz ela interioriza. No agora ela invoca a ancestralidade. Encontramo-nos com a instrumentista e cantora no verão tardio de outubro num dos seus locais preferidos, o Parque das Nações, para falar sobre o começo, a tour com a Madonna, o que dizem as suas letras e como lhe toca o futuro.
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São amigas do género não se sabe onde começa uma e termina a outra, embora Joana seja mais coração e Filipa razão. Sentam-se à mesa da casa da atriz com um bolo de chocolate a dividir, tal como dividem tudo, as inseguranças, as conquistas e as piadas, claro. Encontram-se na estranheza.
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Há uma afetuosidade no discurso de Joana Schenker que soa ao barulho das ondas. A sua serenidade embala-nos como o canto das sereias, é séria sem deixar de ser leve, fala de preguiça como se não tivesse sido campeã mundial, reclama do uso excessivo do telemóvel, é reivindicativa sem levantar o tom. Passou a vida praticamente toda dentro de água, mas a sua voz esteve sempre à tona e os pés bem assentes na terra.
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Aristóteles comparou a juventude à condição de uma intoxicação permanente e o cheiro hoje no set não podia ser mais doce. A vida sabe a pastilha elástica de morango quando temos o mundo todo pela frente. Talentos da representação em ascensão, Madalena e Tomás não são de mascar e deitar fora.
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Cruzaram-se pela primeira vez há 20 anos e ficou-lhes um gostinho a doce uma pela outra. São atrizes mas nunca se cruzaram em set. Encontram-se num entendimento óbvio mas não são melhores amigas. Quando perguntámos a Margarida um nome para conduzir esta conversa o de Isabel chegou certeiro. “Mais do que uma pessoa que goste de mim, quero é falar com uma pessoa de quem eu goste.”
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Foi Joana que lhe pediu o número. “Miguel Mano” ficou guardado no telemóvel ainda em 2006, quando partilhavam ecrã em Morangos com Açúcar. Tornaram-se amigos, dentro e fora do trabalho, descobriram-se e vão-se redescobrindo envoltos num respeito e admiração que torneia a melhor das amizades.
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Conheceram-se há 22 anos, em Código md8, de Olga Roriz, onde trabalharam como interpretes. Aí começaram uma relação artística e uma irmandade que descrevem como fruto de admiração mútua, um caminho que construíram lateralmente sem linhas retas, pontando por grandes questionamentos sobre a vida e sobre a arte, como nesta entrevista.
Surgiu na televisão como uma jovem promessa e, ao longo dos anos, consolidou-se como um dos grandes nomes da representação portuguesa. Com um percurso repleto de desafios e personagens várias, Sara Matos nunca teve pudor em mostrar a versatilidade como motor da força das histórias que escolheu contar. Eis uma atriz que encontrou, na tela e além dela, um espaço para se reinventar.
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Foram-se conhecendo lentamente ao longo do tempo, cruzavam-se em exposições, na casa de Julião Sarmento, nos concertos de Natal. Derrubaram a barreira social e artística que tantas vezes nos segmenta e passaram a orbitar pelos dois mundos com a curiosidade e admiração a encaminharem. Hoje, o cenário é frente a frente: na sua casa, Paulo Furtado responde a um questionário esculpido por Rui.
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Há conversas que parece que estiveram uma vida toda à espera de acontecer. Há palavras que precisam de ser ditas, há dedos a pôr nas feridas, há histórias que têm a obrigação de ficar registadas. Colegas, amigos, parceiros, Welket e Isabél falam do que é parte da sua obra, quer através do seu trabalho, quer na sua vida, até porque não há onde comece um e termine o outro. E nós? Nós escutamos.